Acho completamente engraçado as relações amorosas. Como a gente chora, se descabela, fica triste e tenta se matar por momentos juntos com uma pessoa, e depois de algum tempo tudo muda. Sim, tudo muda. O que você sentia ontem não é mais o que você sente agora. Não que necessariamente você tenha deixado de gostar, mas a forma mudou.
Estava aqui ouvindu uma música do Cazuza ,"o nosso amor a gente inventa", que tirei no violão pra tocar pra um menino que eu gostava. E acabei lembrando de momentos com ele. Pareceu que nunca existiu. Assim , como é dito na música.
Quantas noites eu pensava e pedia a deus pra esquecer um outro amor que eu tive. E como hoje, esse tal "amor" é completamente diferente. Há uma amizade entre nós , respeito e não há tanto ciume , nem tanta saudade, nem a necessidade de estar por perto. Mas é bom estar perto dele. Claro , o tenho como um grande amigo. Além de fazer muito bem ao ego ter o ex do seu lado.
No fim tudo parece tão vazio e tão sem conteúdo. Todas as juras de amor e os sentimentos, os arrepios e os batimentos cardiacos em disparada. Mas como é gostoso sentir tudo isso. Acredto que isso tudo é culpa daquele pensamento eternista que eu tenho, envelhecer junto de alguém. Marido, filhos, trabalho, aquela família feliz e perfeita. Só que a verdadeira felicidade você encontra sozinho. Aprender a ser feliz é a saga de uma vida. Saber valorizar todos os momentos da vida. As andanças pela rua pensando nele, os choros de desespero por se sentir sozinha. Isso tudo faz parte da vida e é tão engraçado ver isso de fora.
Ver a vida como um filme, minha vida como um filme. Um filme de drama, suspense, comédia , muita comédia. Saber que a tua vida esta valendo a pena porque você se arrisca e faz o que sente vontade. Da a sua cara a tapa a vida. Muitas vezes apanhei e em outras levei mil beijinhos. E a gente segue assim, com erros e acertos ... EU ME AMARRO NISSO.
"Esse papo meu tá qualquer coisa e você tá pra lá de Teerã"
Nenhum comentário:
Postar um comentário